Pablo Cuevas conquista bicampeonato no Brasil Open com nona vitória seguida
28/02/2016

Pablo Cuevas conquista bicampeonato no Brasil Open com nona vitória seguida

São Paulo, 28 de fevereiro de 2016 - O uruguaio Pablo Cuevas conquistou o bicampeonato do Torneio Aberto Internacional de Tênis do Brasil - Brasil Open 2016 neste domingo, com sua nona vitória consecutiva no país. O número 27 do ranking mundial derrotou o espanhol Pablo Carreño Busta, com parciais de 7/6(4) 6/3, no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo.

O jogador de 30 anos levantou seu quinto troféu na carreira, terceiro no país. Além do Brasil Open de 2015, Cuevas venceu seu primeiro ATP 500 no Rio de Janeiro há sete dias. São 16 vitórias nos últimos 17 jogos no país.

"Sem dúvida, o Brasil me dá sorte. Antes de ser campeão pela primeira vez em São Paulo, havia perdido na estreia e não gostava de a quadra ser um pouco mais rápida. Mas depois de ganhar o primeiro, minha mentalidade mudou. Mesmo no Rio, no ano passado, estive perto de vencer o (Rafael) Nadal e saberia que poderia ir bem aqui. Acho que a torcida também gosta do meu jogo, sempre torcem por mim, exceto contra brasileiros", afirmou o campeão.

Cuevas somará 250 pontos no ranking da ATP e embolsou US$ 77.600 de premiação. Já Carreño Busta, que disputou sua primeira decisão de simples, levou US$ 40.870 e 150 pontos, subindo 14 colocações e alcançando o posto de número 53 do mundo. A campanha em São Paulo, na qual perdeu apenas um set, para o cearense Thiago Monteiro, levará o uruguaio à sétima colocação na corrida para o ATP Finals.

"Estou feliz por finalizar a melhor gira sul-americana da minha carreira. Vou tentar seguir neste nível nas quadras rápidas, fazer a adaptação a outras condições e tentar me consolidar entre os 20 melhores do mundo", destacou Cuevas.

Se a classificação para o ATP Finals ainda está distante, a vaga para as Olimpíadas do Rio já é praticamente certa para Cuevas: "Nos outros Jogos, não pude competir por lesão nas costas e no joelho. Mas agora, com estes pontos, acho que já estou classificado. Gosto muito dos outros esportes e vai ser uma experiência inesquecível. Espero poder chegar em boa forma e ganhar jogos. Fico feliz por representar o Uruguai".

A final durou 1h25, com um primeiro set bastante disputado. Os dois jogadores mantiveram seus serviços até o tiebreak, no qual Cuevas foi mais decisivo. Já no segundo, o uruguaio abriu 5/2 de vantagem e, mesmo perdendo o serviço no oitavo game, conseguiu fechar quebrando o saque de Carreño Busta na oportunidade seguinte.

"No Rio, os últimos dois jogos foram bem tensos e longos, além da pressão extra por ter vencido o Nadal. Terminei o torneio cansado e com uma pequena dor na perna, mas fiquei três dias sem jogar, não disputei duplas, trabalhei com o fisioterapeuta e me recuperei. Hoje foi um jogo difícil. O primeiro set foi bem apertado e acho que não consegui jogar no mesmo nível da semana anterior. Depois que venci o primeiro, ele cansou um pouco", declarou o uruguaio.

Cuevas contou com a torcida de um compatriota ilustre na final: o jogador de futebol Diego Lugano. "Temos um amigo em comum, que é a pessoa que me ajuda no Uruguai a conseguir patrocínio. Eu o conhecia de ter visto a seleção algumas vezes. Não sou amigo dele, mas agora conversamos e sei que ele é uma grande pessoa e um importante representante do país", revelou o tenista.

Chileno Peralta e argentino Zeballos viram e são campeões nas duplas

O título de duplas do Brasil Open 2016 ficou com o chileno Julio Peralta e com o argentino Horacio Zeballos. A parceria sul-americana triunfou diante dos espanhóis Pablo Carreño Busta e David Marrero na decisão deste domingo, de virada, por 4/6 6/1 10-5 no match tiebreak.

"Estou feliz por ter chegado às duas finais. Obviamente não gostei de ter perdido ambas. Mas acho que a semana foi muito positiva, a gira foi muito boa e tenho que sair de cabeça erguida e seguir trabalhando para conseguir os resultados", disse Carreño Busta.

Peralta e Zeballos receberam a premiação de US$ 23.600 e a dupla espanhola embolsou US$ 12.400. Este foi o primeiro troféu do chileno, de 34 anos, e o terceiro do argentino no circuito ATP. Já Carreño Busta e Marrero amargaram o segundo vice-campeonato consecutivo, após perderem a final no Rio de Janeiro.

A campanha dos campeões teve vitórias sobre a dupla europeia do polonês Mateusz Kowalczyk com o sueco Andreas Siljestrom, contra os brasileiros Rogério Silva e João Souza e diante dos argentinos Guillermo Duran e Andres Molteni, antes da final.

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